Wednesday, March 19, 2008

Way "Too" Cool Race Report

Desde que me meti em correr estas provas de Trilhas e distância superiores a de Maratonas (42km), aprendi a gostar mais destas paisagens e trilhas ecológicas e mais macias que o asfaltos de grandes cidades. Para este tipo de corrida eles chamam de Ultramaratona por se tratar de ser mais longa e mais difícil pelo terreno acidentado.

A prova Way to Cool (Cool é o nome da cidade de 800 habitantes no topo da serra e na beira da rodovia 49 que corta a mata e vales, e que Cool quer dizer, algo como, Legal em Português) foram 50 Kilometros em trilhas, terra e muitas subidas e descidas, e 500 corredores. A inscrição foi no segundo Domingo de Dezembro pra correr em Março. E a prova preencheu em 11 minutos, via internet, para o limite máximo.

Eu estava decidido a quebrar o tempo do ano passado e ficar em torno de 6 horas. Consegui ficando em 5:52, que foram 30 minutos mais rápido que ano passado.
A prova é super organizada, o pessoal super prestativo, corredores camaradas e estava um tempo bom num lugar fantástico.
Foram muitos córregos, montanhas, descidas, subidas aterrorizantes e satisfação de chegar ao final.
Os outros companheiros que treinamos juntos tiveram também bons tempos, exceto a dupla que correu uma maratona 6 dias antes e encarou essa prova como divertimento e treino para Boston Marathon em Abril.

Eu quis correr sozinho para impor meu ritmo mas acabei correndo as primeiras 9 milhas (15 km) com a companhia do Dan (a Susi chama-o de Dan Bobão, pra vc ver como o cara é legal). Ele falou o tempo todo, conversou e colocou o assunto em dia e eu só ouvindo... não só eu, mas todos perto e que se atreviam a falar com ele ficavam preso no papo e me livrava um pouco. Depois disso consegui escapar dele indo mais rápido e ele ficou conversando com uma velha.
E por falar em idosos... minha batalha nesta prova foi contra um senhor de 73 anos de Idade!!! Isso mesmo, 73.
Depois da metade da prova, ele me passava nas descidas e eu o passava nas subidas... o véio mal andava nas subidas, mas disparavas nas descidas. Em uma delas, por volta do km 40 eu o vi cair no chão, levar um capote no final de uma descida e achei que era minha chance... apesar da maldade eu ajudei-o a levantar-se quando cheguei perto e ele agradeceu e disparou na minha frente. Vi que os braços, pernas e ombros estavam bem sujos de terra e esperava que algo ali estivesse dolorido e atrapalhasse o desempenho dele a partir dali... que nada ... mesma estratégia.
Faltando 5 km, ele me passou na descida e eu sabia que teria uma subida antes do final... mas até eu estava lento na subida depois de 45 km correndo... eu conseguia ve-lo e diminuir a distância mas tinha de 1 a 2 km apenas para alcançar e passar... esses 2 kilometros finais eram "rolling hills" (nem tanta subida ou descida, mas também não era reto). Conclusão: passei 3 corredores mas não passei ele... que chegou 20 Segundos na minha frente e disse pra mim quando cruzei a linha de chegada: Bom trabalho, Filho ! (Good job, Son!) e esticou o braço pra apertar minha mão... Não consegui dizer nada a não ser "você também " ... mas espero que ele não tenha lido meus pensamentos porque estava xingando aquele véio com idade pra er meu avô, me chamando de filho e dizendo coisas irônicas por não ter pego ele.... Ok, pensei em Português, mesmo.

Abaixo uma foto de quando eu estava no alto da trilha e tinha que descer, cruzar o córrego e subir...

Monday, March 3, 2008

Human Evolution

A alegria expressa na hora da bagunça é algo gratificante.
Neste vídeo, eu a Stella estamos cantando e dançando no Quarto da Mamãe, como ela diz... e a Susana filmando...

Escrevendo o que ela Cantou : "oh, oh, ho ho.. sou Corinthiano, Maloqueiro e "Fedor"... " aí eu disse :" e vai o quê? ", ela disse: "Beijar a Susi". Aí ela partiu pra cima da filmadora pra tascar um beijo....